Quem já jogou bola na Mané Garrincha sabe... Grande mesmo é o Frei Epifânio! Dia de jogo do Cavalo de Aço era a chance de ver gente em cima das árvores, em frente ao estádio p/ não ter que pagar 10 reais... (Às vezes, cinco). A charanga... Os torcedores figuras, os vendedores de laranja, amendoim, daquelas camisas metade cavalinas, metade com símbolos de time do sudeste. Enfim, aquele frevo doido! A muvuca toda armada e gritando: AÇOOOOO!
As coisas mudaram...
O antigo Frei Epifânio agora fica na lembrança e abre espaço para uma nova estrutura, à la "Epifânios Stadium". Não existem mais arquibancadas e o coro do: "Senta, senta, senta", logo após o ataque que não terminou em gol...Os ambulantes também já não fazem parte da cena, o placar, finalmente, é eletrônico, foi criado um setor coberto e a imprensa recebeu um local digno para suas transmissões.
A nova era do Frei começou bem... O jogo de estréia foi marcado pelo confronto de um combinado de jogadores do Imperatriz com o JV lideral contra o Peñarol do Uruguai (Penta-Campeão da Libertadores da América e Tri-campeão Mundial interclubes). Para surpresa de alguns, deu o misto intitulado "Imperial", 2 a 1, com gol no último minuto... Começou assim a nova era! Passaram-se dois dias e o nosso querido estádio voltou a lotar. Dessa vez para assistir o JV Lideral tornar-se campeão do primeiro turno do campeonato maranhense 2010.
Maaaaaaaaaaaas, o grande momento ainda não chegou... Domingo! É Domingo. O reencontro do nosso querido Cavalo de Aço com sua torcida. O retorno dos folclóricos torcedores, da charanga, dos gritos ensaiados, dos torcedores com radinho vibrando a cada gol do time da casa. Esse é o verdadeiro espírito do nosso Frei Epifânio... O Frei que jogava bola de batina e, de peladeiro tão famoso e seguidor do nosso time mais querido, acabou por dar nome à casa mais visitada pelos cavalinos.
AAAAAAAÇOOOOOOO, AAAAAAAÇOOOOOO!
