22 de dezembro de 2009

Ouço com gosto: "Bazar Pamplona"




Divertido. Irreverente. Criativo. Som sem idade e sem fronteira. Bom p/ ouvir no carro e no Pc. (Ãhm?).

No dia em que cresceu o primeiro bigode postiço, o tempo fechou. Trovejou. Choveu Fanta laranja durante quarenta dias e quarenta noites. O mundo era então uma avenida, paulista, onde arranhavam o céu e os edifícios, como se riscassem jazz em discos de vinil. No vazio deslizavam os dirigíveis; a vida: um take em câmera lenta. Terminada a tempestade, o mundo estava de cabeça para baixo, de ponta-cabeça, ao contrário, ao avesso, às avessas, invertido, divertido, plantando bananeira, tudo isso ao mesmo tempo. Ouviu-se música ao longe. A moça feia debruçou na janela, pensando que o Bazar Pamplona tocava pra ela.

"Pode acreditar: agora eu sou vilão. Meu rosto no cartaz ali colado no Portão... Se alguém perguntar, eu digo que não." 
"Em um dia cor de laranja, as pessoas são doces e a chuva é de fanta."

Influências:

Os Mutantes, candies, shampoo boxes, Yuri Gagarin, photography books, John, Paul, George & Ringo, airships, Bob Dylan, bedtime histories, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, comics, Paco Garcia, cartoons, Brian Wilson, chocolats, Alfred Hitchcock, Velvet Underground, Karen Cunha etc.




Um comentário: